domingo, 12 de abril de 2015

Em novo posicionamento, Ganso volta a jogar bem e "se entende" com Pato

Escalado por Milton Cruz como segundo atacante, meia retoma bom futebol. Sem referência, Pato pede aproximação do meia e aprova: "Pode funcionar cada vez mais"


Ganso ainda não havia entrado no gramado do Morumbi quando a torcida o vaiou após o nome do jogador ser anunciado no sistema de som. Mas dentro de campo ele fez a situação mudar com atuação convincente na vitória por 3 a 0 sobre o RB Brasil: assistência, gol, movimentação e finalizações. Desempenho também ajudado pelo entrosamento com Alexandre Pato e por um novo posicionamento. E coroado pelos aplausos de boa parte dos 18.221 torcedores presentes após a substituição por Centurión.
Com Milton Cruz, Ganso foi escalado como segundo atacante, para encostar em Pato e ajudá-lo na frente. A falta de uma referência com as lesões de Luis Fabiano (contratura na coxa esquerda) e Alan Kardec (ligamento do joelho direito) fizeram o interino escolher essa formação. Deu certo.
– Ele chutou ao gol, participou da partida e deu o passe para o Pato. O Ganso está de parabéns. Vai continuar nos ajudando, seja como meia, ou como segundo atacante, como ocorreu hoje (sábado). O bom jogador tem de atuar sempre – definiu Milton Cruz.
Ganso São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

O bom futebol de Ganso contra o RB Brasil também foi possível pelo entrosamento com Pato. Os dois fizeram tabelas em várias jogadas e se procuraram dentro de campo.
Ele chutou ao gol, participou da partida e deu o passe para o Pato. O Ganso está de parabéns
Milton Cruz
– É legal jogar na frente, mas não pode ficar isolado, porque você fica preso no meio dos zagueiros. Chamei o Ganso no canto e pedi para ele vir mais perto, porque é difícil jogar na frente sozinho. Quando há alguém rápido e um jogador que conduz a bola, como o Ganso, essa aproximação ao centroavante é boa.  Acho que pode funcionar cada vez mais – definiu Pato.
A opção de Milton Cruz por usar quatro homens no meio de campo também deu mais liberdade ao camisa 10. Denilson, Souza, Wesley e Michel Bastos ficaram responsáveis por fazer a transição, ajudar na frente e recompor rapidamente na marcação.
O problema para o São Paulo é que nem Denilson (suspenso com três amarelos), nem Wesley (fora da fase de Grupos da Libertadores) poderão jogar contra o Danubio, quarta-feira, em Montevidéu, no Uruguai.

Globo Esporte

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