domingo, 31 de maio de 2015

"Jogar aqui nunca é fácil, mas gostei do que vi"

Diante das adversidades, Milton Cruz aprovou atuação da equipe diante do Inter, no Beira-Rio


Desfalcado e diante de um grande anfitrião, o Tricolor até criou boas oportunidades, mas ficou no empate sem gols neste domingo (31), no Beira-Rio, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Para atuar em Porto Alegre, a equipe teve algumas baixas: Paulo Henrique Ganso (questões particulares), Rafael Toloi (lesão no ombro direito), Daniel (cirurgia no joelho direito), Alan Kardec (cirurgia no joelho direito), Denis (cirurgia no ombro direito), Lucão e Boschilia (estão na Seleção Brasileira Sub-20).

Dessa forma, o time começou o jogo com Rogério Ceni; Bruno, Paulo Miranda, Dória e Reinaldo; Denilson, Souza, Thiago Mendes e Michel Bastos; Alexandre Pato e Luis Fabiano. Na segunda etapa, para tentar mudar o panorama da partida, Milton Cruz apostou na entrada do argentino Centurión, que herdou a vaga do Fabuloso. Na sequência, o jovem João Paulo ocupou o lugar de Alexandre Pato, enquanto Michel Bastos foi substituído por Wesley.

As mudanças deram novo fôlego ao Tricolor, que rondou com mais frequência a área colorada. E quando a bola parou de rolar, o treinador valorizou a atuação da equipe. "Jogar aqui nunca é fácil. A partida foi complicada, o Inter tem um grande elenco. Basta ver que é semifinalista da Libertadores e hoje colocou outro time em campo. O São Paulo teve bom volume de jogo, criamos oportunidades, mas o gol não saiu", avaliou o treinador, que completou.
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"Sem o Ganso, que teve um problema familiar, optei por recuar o Pato e colocar o Luis Fabiano na área. Criamos chances, o Luis cabeceou uma bola na trave e por isso gostei do que vi", opinou. Desde o dia 6 de abril no comando da equipe, Milton Cruz fez o seu último jogo no banco de reservas tricolor antes de entregar o time nas mãos do colombiano Juan Carlos Osorio, que a partir desta segunda-feira (1º de junho) iniciará a sua trajetória no clube.

Desde 1994 no Tricolor, o coordenador técnico está no comando do time pela 15ª vez. Foram 36 jogos, com 18 vitórias, sete empates e 11 derrotas no total. Nesta passagem - seu maior período como técnico do Tricolor -, foram 17 gols marcados e seis sofridos em 11 jogos: sete triunfos, um empate e apenas três derrotas. "Acredito que a minha passagem foi boa. Ter aproveitamento de quase 70% é um bom índice", opinou o ex-atacante, que acrescentou.

"Já tive a oportunidade de classificar o time para a Libertadores, junto com o Rojas, em 2003. Já comandei o time em jogo de Libertadores, estou sempre pronto a ajudar. Esse período foi importante para o São Paulo evoluir, mostrar que tem grandes jogadores e que eles são comprometidos. Procurei sempre estudar o adversário, encontrar a melhor maneira de escalar. Saio satisfeito", finalizou.



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