quarta-feira, 6 de abril de 2016

Goleada coloca Trujillanos e Calleri no livro dos recordes do São Paulo

Vitória por 6 a 0 contra a equipe venezuelana foi o resultado mais elástico do Tricolor em Libertadores. Com quatro tentos, argentino também bateu marcas



A goleada por 6 a 0 do São Paulo contra o Trujillanos, da Venezuela, nesta terça-feira, entrou para a história. Nunca antes o Tricolor havia conquistado uma vitória com tão larga vantagem de gols pela Libertadores. Além dos recordes do clube, a partida se tornará uma doce lembrança para o atacante Calleri. 
Antes de bater o clube venezuelano, as maiores goleadas do Tricolor em Libertadores foram as vitórias por 5 a 0 contra Jorge Wilstermann, em 1974, e contra o Bolívar, em 2013. Esta foi a maior vitória do Soberano neste ano, além do placar com maior diferença de gols, até então, desta edição do torneio sul-americano. A última vez que o São Paulo marcou seis gols em um jogo havia sido contra o Rio Claro, pelo Paulistão de 2014.
Calleri São Paulo Trujillanos Libertadores (Foto: Marcos Ribolli)

Com quatro gols contra o Trujillanos, Calleri tornou-se o jogador que mais marcou pelo São Paulo em uma única partida de Taça Libertadores. Antes do argentino, um brasileiro e um uruguaio dividiam o recorde. Palhinha marcou três contra o San José (BOL) pelo torneio sul-americano de 1992. Assim como Pedro Rocha contra o Jorge Wilstermann, pela Libertadores de 1974.
– Estou contente pelos gols, pela atitude do time. Prefiro que a equipe esteja bem, a mim estar bem. Se a equipe está mal, não vou fazer gols. Grande parte disso é da equipe. Fizemos um grande primeiro tempo, fizemos gols rápidos. Foi bom ter feito os gols porque aumentamos a diferença de saldo no nosso grupo – afirmou o argentino, que nunca havia anotado quatro gols em uma partida.
Apesar das vitórias e dos recordes, Calleri já está de olho no próximo confronto do São Paulo na Libertadores, contra o River Plate, na próxima quarta-feira, no Morumbi. Apesar de ser torcedor declarado do Boca Juniors, o atacante argentino não leva a antiga rivalidade para dentro de campo.

– É mais um jogo. Já joguei no campo do River por muitas vezes. Ganhei, perdi. Espero que a gente possa fazer um bom jogo e se classificar para a próxima fase da Libertadores – completou o camisa 12. 

GLOBO ESPORTE

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